03 não é a causa da crise. É sintoma.

03 não é a causa da crise. É sintoma. Imaginem a situação de um país de dimensão continental como o nosso litigar com o governo americano devido a uma articulação de Eduardo Bolsonaro. Há algo muito errado. Jair Bolsonaro não é estopim da discórdia. É coadjuvante descartável. Como explicar um sistema diplomático complexo e competente ser burlado por um deputado federal? A incompetência é institucional. Lula não ouve a diplomacia. Houve seu “Rasputin”: Celso Amorim e o servil Mauro Vieira. Eduardo é uma boa desculpa para Lula apresentar uma pessoa desqualificada como traidor da pátria. Quem está traindo diplomacia brasileira e o valores democráticos nacionais é Lula. Perfila com autocratas. Apoia Kamala contra Trump, ditaduras internacionais (todas), deplora a defesa de Israel por atacar terroristas que querem sua dissolução e extermínio étnico, atua contra o dólar, clama por uma Cristina libre. Desafia Trump com bravatas constantes. Não apoia uma Ucrânia invadida. Eduardo é causa? Não. Jair Bolsonaro é motivo? Não. São consequências de um cubismo de má qualidade desenhado por autoridades brasileiras disfuncionais. O proposito central é entrarmos na esfera da China. Não há interesse para a prosperidade democrática. O discurso escamoteia o caminho. Aponta para um Estado com arrecadação centralizada, satelizando o conjunto federativo. Criando dependência dos estados e municípios ao governo central. O resultado será a vitória do autoritarismo sobre valores republicanos.

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