A governança das lojas Americanas falhou ou encobriu o desfalque empreendido no mercado? Com certeza falhou. Difícil saber se os conselheiros sabiam da tramoia. Quais sabiam? Difícil acreditar que pessoas que detém poder de informação elevado não tivessem sidos informados por outros operadores sobre estava acontecendo. O fato que que pode acontecer. Se os conselheiros ficam na sua cadeira e não ouvem os canais de denuncia. Não acompanham fornecedores. Podem ser vítimas de uma quadrilha instalada. Sistema frágil. Cabe aos conselheiros acompanhar o desenvolvimento da empresa através de auditorias internas, comitês de fornecedores e ouvir denuncias. O escândalo estouro como qualquer outro. Na mudança da diretoria executiva. Quem entrou verificou que números incompatíveis. Por que o Conselho não verificava os números como a nova diretoria verificou? História mal contada. Os Sócios tinham uma fraterna e longa relação profissional com o executivo de saída. Acreditaram no indicado para segurar o rojão do escândalo? Colocaram o entrante em situação constrangedora. Fez bem em se demitir. Foi enganado. Para os executivos fica a lição de conhecer as entranhas como parte da contratação. Sejam consultores em primeiro lugar. Sobre o Conselho o que sugerir? No caso das Americanas é inacreditável. Quadrilhas quebram empresas.
