
Os Estados Unidos têm uma lei clara: punem quem mistura negócios com corrupção, viola direitos humanos e financia terrorismo. Aqui, a pergunta é direta: caberia enquadrar o ministro Alexandre de Moraes? Se a resposta for sim, os bancos brasileiros enfrentarão uma escolha ingrata — atender Moraes ou manter as relações negociais com os americanos. Negar o interesse americano é negar a sua soberania de conduzir a América.
Para aumentar a confusão, o ministro Flávio Dino avisou: “o Brasil não cumpre leis de outros países”. Ótimo recado para criminosos. Resultado prático? Robinho pode ser solto, assim como outros condenados que encontrarão na jurisprudência um porto seguro.
O STF segue fiel à sua atual vocação corporativa, protegendo interesses internos com esmero. Mas, nesse processo, joga o Sistema Financeiro Nacional num limbo perigoso, onde a insegurança jurídica se destaca e a confiança internacional evapora.