
A guerra é brutal. Não admite ilusões nem concessões fáceis. Trata-se, no caso de Israel, de uma guerra pela vida, pela sobrevivência de um Estado e de uma nação.
O confronto com o Hamas não se encerra em negociações ambíguas. O fim só virá com a devolução dos reféns — vivos ou mortos —, a rendição dos terroristas e a substituição de um governo que mantém Gaza sob domínio opressivo.
O Hezbollah, no Líbano, já aceitou um cessar-fogo. É revelador: o governo libanês não é refém de grupos terroristas. Diferente de Gaza. Também é revelador que Egito e Jordânia, vizinhos de fronteira, se recusem a receber palestinos. Não por indiferença, mas por temor — temor da infiltração desestabilizadora do Hamas em seus próprios territórios.
As operações militares de Israel só cessarão quando cessarem as ações hostis lideradas pelo Irã e seus mercenários. Este é o núcleo da questão. O terrorismo, sustentado e alimentado por Teerã, não pode impor sua lei à região.
As mortes são dolorosas, e a dor é incontornável. Mas há momentos em que a história se escreve com sangue. A sobrevivência de uma nação exige firmeza. E a paz, para ser verdadeira, só nascerá quando o terror perder a voz.
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