
O presidente está correto ao lamentar as mortes de traficantes. Mas deveria demonstrar igual ênfase ao homenagear os policiais e as vítimas anônimas que enfrentam, todos os dias, a violência dos criminosos.
Os policiais cumpriam mandados de busca, apreensão e prisão. Sabiam dos riscos e da resistência que encontrariam. Planejaram a operação com rigor, cercaram rotas de fuga e deram ordem de prisão. Não houve rendição. Em vez disso, os criminosos usaram drones armados com granadas contra as forças do Estado.
Vivemos um estado de guerra não declarado. O crime organizado avança, ocupa territórios físicos e simbólicos da nação, acumula fortunas e espalha o medo. Controla comunidades como se fossem miniestados. São, de fato, narcoestados, ilhas de ilegalidade dentro do território nacional.
Até quando o governo continuará tolerando a expansão desse poder paralelo? A complacência com o crime é a forma mais disfarçada de conivência.
Quer que eu prepare uma versão para publicação em rede social (com cortes e impacto visual) ou para editorial completo de revista/jornal (com estrutura argumentativa e título de apoio)?


