Durante o primeiro turno tivemos a oportunidade de acompanhar boa parte dos candidatos ao pleito proporcional de nossa região, ou seja, os candidatos aos cargos de deputados estadual e federal.
E a região foi contemplada com excelentes nomes que se lançaram como candidatos, mas que não conseguiram alcançar o mínimo de votos para serem eleitos, o que é uma pena para todas as cidades de nosso entorno.
De fato, já faz um longo tempo que nossa região não possui um candidato eleito para tais cargos “nascido e criado” nas redondezas, que poderia levar os pleitos locais à diferentes esferas de governo, conseguindo, com isso, investimentos e infraestrutura regional.
Analisando rapidamente os candidatos mais votados em todas as cidades vizinhas, podemos observar que, excluindo os candidatos “naturais” que obtiveram expressiva votação, outros candidatos famosos e forasteiros acabaram por abocanhar quantidade significativa de votos.
Isso se deu por conta do “arrastão” que teve como origem essa polarização entre os candidatos à Presidência da República. Diante dessa dicotomia, a população acabou descarregando seus votos nos candidatos que representavam esses dois lados. Outra constatação é que os brasileiros se dividiram em “nós e eles”, o que importará em reflexos muito mais profundos que somente nas eleições.
Luís Vicente Federici – advogado