A sucessão sempre esteve na ordem do dia das empresas. Seja a sucessão pelo controle ou de colaboradores. No caso da sucessão do controle é mais preocupante. Trata-se de um assunto que envolve relações familiares e amizades. Pai que não acredita na capacidade dos filhos ou filhos que não se interessam pelos negócios da família. Quando surgem sociedades mais complexas com a existência de irmãos, primos e sobrinho e respectivos sócios, neste instante fica evidente que será um processo demorado e cuidadoso. Todo o cuidado é pouco para preservar a empresa. A Indústrias Matarazzo chegou a ser a maior empresa privada brasileira até meados do século XX, mas por má conduta sucessória quebrou. A operação de comprar as partes foi de tal forma mal feita, que destruiu o capital de giro da empresa e a levou a falência. A chave da sucessão está: 1) No processo de avaliação e incentivos constantes dos possíveis sucessores, 2) Normas que estabeleçam a forma de passagem do poder controlador. 3) Preparação dos sucessores e a forma de saídas dos sucedidos. 4) Assessoria especializada é outro elemento importante para o processo, porque isola fatores de preconceitos e má comunicação entre a prole e associados.
