
A visão sobre os atos criminosos tem fundamento naquilo que os observadores querem acreditar e na realidade dos fatos. A esquerda acredita que o seito criminoso é uma vítima do capitalismo e das distorções da sociedade. Procuram o crime para criar elementos de sobrevivência econômica. A direita acredita que os criminosos acatam a vida criminosa para ascender economicamente. Onde o crime compensa haverá um percentual que valida a hipótese de se tornar criminoso ou participar de uma facção criminosa. Uma empresa criminosa. O problema é o que determinamos como crime. Se roubo dos recursos públicos realizados por agentes públicos em associação com empresários não for crime por interesse de negócios, o que seria? O bando criminoso que trafica, rouba, mata, prostitui e vicia desenvolve um negócio para explorar a sociedade para seu benefício. É vítima da sociedade? Este criminoso não rouba para comer. Mede o risco entre o período de cadeia e o resultado do crime. Cabe ao legislador ampliar o período de reclusão, sem benefícios de progressão da pena para encontrar um ponto onde o crime não compensaria. O crime não é de direita ou esquerda É um jogo de negócios quando envolve resultados econômicos.


