As recuperações judiciais da semana passada

A parada da pandemia fez mais uma vítima: Casa do Pão de Queijo. A queda do consumo de shoppings e loja de rua levaram a empresa emprestar dinheiro em um cenário de falta de faturamento. A associação desta dupla é mortal. Some o aumento dos juros e do dólar. Pronto está armada a tempestade. Agora, pede ao juiz que as luzes não se apaguem e os os aluguéis atrasados não sejam motivos de cortes e despejos. O pão embolorou. Agora será um trabalho de negociação das dúvidas, poda de custos e adiamento de empréstimos. A outra que pediu água ou abriu o bico foi a Odebrecht construtora. Aqui a situação é outra. Precisa alongar a dívida com debentures. Devem os tubos no mercado internacional, U$ 4,6 bilhões. A redução de faturamento devido aos processos de corrupção deve ter afetado a disponibilidade do caixa. O STF livrou a construtora e o grupo. O BTG comprou a maioria das dívidas e deverá alongar o débito e será o novo acionista da construtora no futuro. Arrumada, venderá com imenso lucro. BTG é bom de conta e tem motor para arremeter a descida do avião baiano.

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