Bolsonaro está fora da eleição. Oposição perdida

Bolsonaro foi cassado em 2023 por atacar as urnas eletrônicas em reunião ocorrida em 2022 com embaixadores de outros países. O TSE suspendeu seus direitos políticos. Agora, acusado de golpista, foi condenado. Enquanto isso, a oposição vacila — e o governo atua. Vale tudo voltou com força: isenções fiscais, benefícios, afagos ao eleitorado. Não é de hoje que se sabe que Bolsonaro não seria candidato. Desde 2023 sua inelegibilidade era fato consumado. A narrativa de “poderia voltar” sempre foi conveniente, mas falsa. De lá para cá, desabou sua força política. O filho pediu a Trump que interviesse — e ele interveio. Fez o oposto do esperado: beneficiou Lula. Poderia ter agido sem o componente político; preferiu o pior caminho, ouvindo o herdeiro do condenado. A oposição se move sem sair do lugar. Hesita, não arma o jogo. Lula, ao contrário, avança com método e tempo. Se a economia não desandar, entra como favorito. A república socialista vem sendo montada desde 2002 — tijolo a tijolo. Um dia dará certo. E aí, teremos, enfim, a Brazuela.

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