Editorial: Fogo e prisão

Esta é aquela época do ano em que você olha para todos os lados possíveis e imagináveis e vê tudo nublado. Mas não é que o tempo está instável, não. Essas “nuvens”, na verdade, são é poluição, ou melhor dizendo, fumaça.
O tempo seco, típico do outono, sem chuva e com baixa umidade do ar, favorece o surgimento de queimadas. Algumas, de fato “aparecem”, como no caso de um início de chama por causa de uma bituca de cigarro. Mas o fato é que direta ou indiretamente, a população é a culpada por isso.
E quem sofre as consequências são todos, desde aquele que jogou a bituca de cigarro, a latinha de refrigerante, quanto aquele que não manteve seu terreno limpo, e o que nada tem a ver com isso. É que essas queimadas, além de prejudicar a saúde, também prejudicam, e muito, o meio ambiente.
Mas não para por aí. Não bastassem os problemas de saúde, devastação de áreas e a poluição, isso também traz riscos aos animais. O que poucos sabem é que essa atitude pode custar muito caro. E quando se fala “caro” não quer dizer que pesará apenas no bolso, não. Mas quer algo pior do que perder a liberdade? Isso mesmo. Queimada é crime. Crime ambiental previsto em lei, tanto no município, quando no país. E causar poluição, e ainda trazer riscos ao ser humano, à flora e à fauna, pode acabar com uma pena de reclusão de um a quatro anos.
Por mais desinformadas que as pessoas sejam, o que precisa é ter consciência. Independentemente do receio de pagar uma multa ou de ir para trás das grades, saber o que é certo e o que é errado é ainda mais importante. Ter consciência ambienta em um mundo que tem vivenciado as fúrias da natureza, não parece ser ideologia demais.
Se quiser um planeta para viver pelos próximos anos, faça sua parte e também fiscalize. Para que aqueles que não estejam fazendo, recebam a punição merecida.
O mundo todo depende de nós! Seja consciente.

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