Quando você tem um dia longo de trabalho, exaustivo, cheio de problemas, o que você mais quer? Para muitos, é chegar em casa, se jogar no sofá ou na cama, e descansar. Mas, muitas vezes, fatores externos te impedem de fazer isso. É o caso das brigas dos vizinhos, da gritaria no meio da rua, dos carros em alta velocidade, das motos acelerando e dos sons altos.
Tem gente que não sabe, mas existe a Lei do Silêncio. Você sabia que aquele papinho de que não pode fazer barulho após às 22h é só balela? Na verdade, não existe fora. Ninguém pode perturbar o sossego do outro, seja 22h ou 10h. A lei vale para o dia todo, 24h por dia.
O que muita gente não leva em consideração é o respeito. Ele é fundamental em todas as situações, em todas as circunstâncias. Respeito deve se ter no ambiente de trabalho, em casa, nos relacionamentos amorosos, entre pais e filhos, entre amigos, vizinhos, conhecidos e até entre quem não se conhece.
Dois Córregos tem enfrentado um problema social muito complicado. A perturbação de sossego tem sido um dos assuntos mais discutidos pelas autoridades da cidade. Mesmo com diversas medidas, o problema parece seguir sem solução. O que se vê é cada vez mais gente indignada com essa falta de respeito e sem esperança de que algo possa melhorar.
É que independentemente das ações das autoridades, sejam elas do governo ou dos policiais, enquanto não houver consciência da própria população, nada mudará. O que falta não é placa de sinalização, de multa ou fiscalização, falta respeito.
Talvez não se tenha muito o que fazer agora, mas ainda dê tempo de mudar a consciência daqueles que estão em formação. Ensinar, desde a infância, o respeito ao próximo, é de responsabilidade de todos. O futuro ainda será escrito e depende de cada um, para que ele seja diferente do que é hoje.
Enquanto essa nova geração ainda não assume o papel, infelizmente, as punições, sejam elas restritivas ou financeiras, ainda são as únicas formas de tentar colocar ordem no que está bagunçado.
Por mais estranho que seja, parece que só quando sentem no bolso é que as pessoas se conscientizam ou, pelo menos, que procuram evitar os prejuízos. Que o melhor seja feito, pelo bem de todos.
