El Nino: Fraco ano agrícola deixa Manica, em Moçambique em risco de fome

Mais de 117 mil famílias estão em risco de insegurança alimentar no centro de Moçambique. Parte da população alimenta-se de frutos silvestres e tubérculos aquáticos. Governo local apela ao empenho dos produtores.

A falta de chuva e as temperaturas acima do normal têm agravado os efeitos das alterações climáticas associados ao fenómeno El Niño, que já causou a destruição de mais de 60 mil hectares de culturas na primeira campanha agrícola de 2023/2024, segundo dados oficiais.

A situação está a colocar cerca de 819 mil pessoas em risco de fome. O diretor provincial de Agricultura e Pescas de Manica, Ernesto Lopes, descreve a situação como “dramática” e “lastimável”, e apela à população camponesa para não baixar os braços.

“A situação neste momento não é boa, porque os cereais e o milho já estão perdidos em alguns sítios. Após o levantamento que se fez e a necessidade que há em toda província, nós precisamos de potenciar a segunda época”, frisou.

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