Vivemos dias interessantes no Brasil quanto a paradoxos econômicos. O país segue se endividando, a inflação dá sinais de disparada, o câmbio desgovernou e o emprego permanece firme. A síndrome dos americanos parece que nos atingirá. A renda não está subindo. Se a renda não sobe e há inflação de oferta (aumento do custo dos produtores que repassam ao consumo) reduz o poder de compra de itens de bens duráveis. A população de alta renda continua a enriquecer pela disparada do juros causado pela irresponsabilidade fiscal do governo. O consumo afluente permanecerá ascendente. Classe média e baixa seguem reduzindo seu poder de compra. Como são maioria, haverá a possibilidade de recessão.
