Ocorreu na cede da FIESP encontro nacional dos produtores de castanhas. Contou com a participação especial do ex ministro Aldo Rebelo. Ele dissertou sobre as sustentabilidade da Amazônia e seu futuro.
O presidente da ABNC, José Eduardo Camargo, dissertou sobre a ação da entidade. A função das nozes e castanhas como produtos que permitem o uso racional da floresta e qualidade das castanhas como alimento e fonte renda das populações de baixa renda. Camargo destacou os desafios do setor e o trabalho que a ABNC vem desenvolvendo para buscar facilitar a participação do Brasil no mercado internacional. “Estamos trabalhando na mesa de negociações do Ministério da Agricultura, de forma que as nozes e castanhas sejam incluídas no planejamento oficial e não apenas as culturas mais tradicionais.”
Para ele é preciso um sistema de financiamento diferenciado, uma vez que a cultura de nozes e castanhas pode variar de 5 a 15 anos para uma árvore produzir. Associado a tudo isso ainda existem os efeitos climáticos, como enchentes e secas. “Uma cultura de longo prazo não tem como abandonar, não dá para flexibilizar, temos que pensar em um seguro adequado à nossa situação.”
Dentre os desafios para o setor elencou a necessidade de romper barreiras criadas contra as nozes brasileiras em mercados internacionais, como a Coreia, ter estatísticas precisas sobre o setor vindas do IBGE e ter o reconhecimento e remuneração por ser uma atividade que contribuí com créditos de carbono.