Moradora de Mineiros do Tietê faz sucesso com artesanato em porungas

O talento da artista plástica Ana Lúcia Bernardes Teixeira é reconhecido mundialmente. Durante a pandemia ela passou a enviar as artes para o exterior e para todo o Brasil.

Karina Catto  

            Uma das primeiras plantas cultivadas no mundo, as porungas, também conhecidas como cabaças serviam para a alimentação e também como reservatório de água. Um material tão especial se tornou ainda mais perfeito nas mãos talentosas da artista plástica Ana Lúcia Bernardes Teixeira. 

 Aninha, como gosta de ser chamada, descobriu cedo seu dom artístico. Quando criança, gostava de desenhar, pintar e criar colagens com a utilização de vários materiais. Com o apoio de familiares e professores, ela teve a oportunidade de desenvolver ainda mais seu dom. “Meus tios me presenteavam sempre com pinceis, aquarelas, canetas. Minha mãe chamava minha atenção para as cores do céu, da natureza, dos objetos bonitos, me pedindo sempre desenhos de presente. Minha tia recortava tudo que achava interessante e me mandava”, contou a artista. E com todo esse incentivo escolheu seguir a carreira artística, cursando Educação Artística e especializando-se em Artes Plásticas.

Há 15 anos, seu talento foi direcionado às confecções de artesanato em porungas. No primeiro contato com as peças ela já se encantou e começou a confeccionar bonecas com o novo material. “Olhava e achava que pareciam com santinhos. Então comecei com um São Francisco, gostaram muito e encomendaram uma Santa Terezinha. Assim, fui criando um estilo próprio e nunca mais parei de confeccioná-los”, afirmou Aninha.

Hoje, ela mesma planta suas porungas na fazenda em que mora em Mineiros do Tietê. Faz a seleção das sementes que serão plantadas e espera seis meses, até que a planta esteja no momento ideal para a colheita e assim começa todo um processo de preparação das porungas para as obras exclusivas.

Tanta dedicação ao artesanato tem trazido muitas alegrias a artista que hoje participa de feiras no Brasil e faz a venda online de suas peças, desta maneira as obras atraem pessoas de várias idades e lugares do mundo.

Por meio do artesanato, Aninha se sente realizada, seu oficio é um presente diário. “Manusear as cores e sentir o cheiro da tinta desperta um sentimento de tranquilidade. Além da alegria que sente em ver uma obra concluída e poder proporcionar a alegria para quem encomenda, essas emoções me incentivam a continuar trabalhando com carinho e me aprimorando cada dia mais”, finalizou a artista. 

Se você quer conhecer mais sobre o trabalho da artista plástica pode acessar as redes sociais @ascoisasdeaninha.

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