
O Bolsa família foi crescendo na medida que atendia uma proposta de arrecadar votos para eleger populistas. O que seria um rito de passagem da miséria para alguma riqueza, tornou-se um arrimo permanente. Nenhum governante conseguirá retirar o Bolsa família na atual proporção, sem traumas. O que faremos será a diluição e novas regras. Em 2013 atendia 20 milhões de pessoas, agora 50 ou 24% da população. O valor de R$ 200 passou para R$ 600. Lula III acrescentou R$ 150 para famílias com três filhos. É comum sabermos de beneficiários que recebem a contribuição, trabalham sem registro. O dia do juízo final da gastança acontecerá em algum momento de 2027. A crise está contratada. ) dólar hoje sob algum controle, não se sustentará. O medo do calote fará o serviço da dominância fiscal. Não importará mais a taxa de juros oferecida, os agentes não emprestarão para o governo. Estamos alertas, mas sem fazer nada. Não podemos esperar 2027. O momento de agir é agora. Os agentes financeiros sabem disto. As propostas estão sobre a mesa. Reduzir o endividamento, não contratar mais despesas sem receitas, não criar créditos extraordinários ou mascarar despesas fora do orçamento.