A Polícia Civil de Marília deflagrou, nesta quarta-feira (7), a Operação SynthLux, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas de “luxo”, como haxixe e as sintetizadas em laboratório. Os entorpecentes eram vendidos a pessoas com maior poder aquisitivo de várias cidades paulistas, inclusive em Bauru, e até em municípios de outros estados brasileiros. Ao todo, 20 pessoas foram presas.
De acordo com João Carlos Domingues, delegado titular da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Marília e responsável pelo inquérito do caso, as apurações sobre o grupo começaram pequenas, há aproximadamente um ano.
Depois, descobriu-se que se tratava de uma grande organização com atuação em vários municípios do Estado, com os líderes de Marília e Matão coordenando os pontos de distribuição das drogas localizados na Capital e “revendedores” dos entorpecentes em Bauru, Assis, Ourinhos, Catanduva e cidades de outras unidades federativas, como Distrito Federal, Pernambuco e Santa Catarina.
“Parte das drogas chegava do Sul do País aos centros de distribuição que eles mantinham em São Paulo. De lá, eles mandavam os entorpecentes para os revendedores das outras cidades por Correios ou transportadoras. Depois, em suas cidades, esses compradores vendiam para os consumidores finais, geralmente pessoas de maior poder aquisitivo, devido ao alto valor de mercado dessas drogas”, explica o delegado.
Somente nesta quarta foram cumpridos, ao todo, 34 mandados de busca e apreensão e 20 pessoas foram presas – sendo 8 em flagrante por tráfico e o restante por mandado de prisão temporária, nos sete municípios paulistas citados. Em Bauru, um homem foi preso em flagrante pelo crime no Jardim Ouro Verde.
Durante as diligências, os policiais civis apreenderam relevante quantidade de entorpecentes como maconha, haxixe (variação da maconha com alto teor de THC e que cada grama custa, em média, R$ 200,00) e outras drogas sintetizadas em laboratório, como LSD e ecstasy. Além de veículos, celulares, notebooks, computadores, dinheiro, munições, entre outros itens.
Até a conclusão desta reportagem, às 18h30, o montante total ainda estava sendo contabilizado pela Polícia Civil.
Fonte: sampi.net.br
