Nascido e criado em Dois Córregos, ele é casado e pai de dois filhos. Aos 55 anos, é um empresário bem sucedido na cidade. Religioso, divide a rotina atribulada entre o trabalho e a família. O personagem desta semana no jornal “O Democrático” é Antônio Cláudio Pierin.
O Democrático: Quem são os seus pais?
Cláudio Pierin: Meu pai faleceu há dois anos, José Pierin Neto. Minha mãe, dona Olga Canegali Pierin, é falecida há cinco anos.
O Democrático: É casado?
Cláudio Pierin: Sim, estou casado há 23 anos.
O Democrático: Tem filhos?
Cláudio Pierin: Sim, tenho dois filhos, um de 20 anos e outro de 14 anos.
O Democrático: Sempre morou em Dois Córregos?
Cláudio Pierin: Eu nasci aqui, em 1965. Depois, fui estudar fora, fiz Engenharia Agronômica. Meu pai tinha uma transportadora na cidade. Então, eu voltei para cá e ficamos juntos. Depois, a gente ficou com o posto, construímos um outro e fomos ficando por aqui.
O Democrático: Consegue conciliar a rotina de trabalho com a família?
Cláudio Pierin: A da gente, assim como de tantos outros, é muito corrida. Mas a gente sempre procura dar atenção para a família. Na medida do possível, mesmo em meio à correria, a gente curte a família também.
O Democrático: Os filhos devem seguir a carreira do pai?
Cláudio Pierin: O mais velho está fazendo medicina, já terminou o primeiro ano. O mais novo ainda não decidiu, mas pode ser que siga a carreira do pai.
O Democrático: Se sente realizado?
Cláudio Pierin: Na medida do que a gente tinha, e tudo o que a gente conquistou, me sinto realizado.
O Democrático: Tem planos para ampliar os negócios?
Cláudio Pierin: Planos a gente sempre tem, mas vai de acordo com a economia do País. A gente também tem procurado dar emprego, porque nos preocupamos com esta questão social.
O Democrático: Qual a sua maior preocupação?
Cláudio Pierin: Com o desemprego, que pode gerar um clima muito ruim para o nosso País.
O Democrático: Acredita que este cenário possa melhorar?
Cláudio Pierin: Sempre tem esperança. Essa é a última que morre.
O Democrático: Fez muitas amizades na infância?
Cláudio Pierin: Sim, muitas amizades, mas muita gente foi embora, alguns foram estudar fora, e não voltaram mais. De vez em quando a gente acaba trombando com um ou outro.
O Democrático: Você disse que perdeu o seu pai há dois anos, e vocês trabalharam muito tempo juntos. Sente falta dele?
Cláudio Pierin: Muita falta. Eu sempre levava ele na caminhonete, levava o andador dele. Sem dúvida, a gente sente muito essa falta.
O Democrático: É religioso?
Cláudio Pierin: Sim, sou católico, frequento o movimento de casais, participo da igreja.
O Democrático: Qual mensagem gostaria de deixar aos leitores?
Cláudio Pierin: Que este seja um ano melhor para todo mundo, que todos conquistem seus sonhos, seus objetivos, tenham sucesso na vida, e que a nossa economia melhore.