Nascido e criado em Dois Córregos, ele tem como admiração o pai, de quem também herdou o apelido. Pai, filho, irmão e amigo, assim ele se descreve. Aos 38 anos, é amante dos cavalos e tem o futebol como uma das suas maiores paixões. O personagem desta semana é Luiz Antônio Martins, mais conhecido como Gatão.
O Democrático: É casado?
Gatão: Não, sou solteiro.
O Democrático: Tem filhos?
Gatão: Sim, tenho duas filhas.
O Democrático: Quem são os seus pais?
Gatão: Luiz Aparecido Martins e Maria de Lourdes Cardoso Martins.
O Democrático: Como é o Gatão?
Gatão: Pessoa do bem, que procura fazer amizade, correr atrás dos objetivos e trabalhador.
O Democrático: Como foi a sua infância?
Gatão: A minha infância era jogar bola, solar viva. Vivia sempre rodeado por amigos. Hoje, muitos foram embora, por questão de emprego. Outros se casaram e precisaram mudar.
O Democrático: De onde vem o apelido “Gatão”?
Gatão: Vem do meu pai. Ele tinha muitos amigos, inclusive um casal que morava em frente de casa, que colocou esse apelido nele. Eles apelidaram meu pai de “Gatão”, porque ele vivia em cima dos telhados. Quando eu entrei na prefeitura começaram a me chamar assim também. Passou de pai para filho, mas o apelido verdadeiro de “Gatão” é do meu pai.
O Democrático: Qual foi o momento mais feliz da sua vida?
Gatão: Eu sei que a vida tem altos e baixos, mas o momento feliz da minha vida é ficar ao lado do meu pai, da minha mãe, dos meus amigos verdadeiros e das minhas filhas, que estão 200 quilômetros distante de mim. É andar de cabeça erguida pela cidade, é ser feliz.
O Democrático: O que não gosta?
Gatão: Não gosto de gente que quer ser melhor do que os outros. Eu gosto de humildade, pé no chão.
O Democrático: Sempre foi assim?
Gatão: Sim, isso vem desde berço. Meu pai sempre me falou que estudo era tudo e eu sempre fui assim. Passei a ser mais ainda depois que juntei com o pessoal do Clube dos Cavaleiros.
O Democrático: Qual o seu time de coração?
Gatão: De 1992 para cá sou são-paulino. Desde que o meu pai me acordava para assistir aos jogos do São Paulo nas finais da Libertadores. Sou são-paulino e vou morrer são-paulino.
O Democrático: Qual o seu hobby?
Gatão: Eu sou apaixonado por cavalo, mas eu sou mais apaixonado ainda por jogar bola.
O Democrático: Qual o momento mais triste da sua vida?
Gatão: O momento mais triste da minha vida foi quando perdi o meu cunhado em um acidente trágico, que a carreta explodiu. Eu não consigo esquecer. Foi o momento mais triste da minha vida.
O Democrático: É religioso?
Gatão: Sim, sou católico, batizado, crismado, mas vou pouco à igreja. Eu sou católico, não desfaço de nenhuma religião.
O Democrático: Tem algum Santo de devoção?
Gatão: Sim, Santo Antônio. Meu nome é Luiz Antônio, porque sou nascido e criado em frente à igreja de Santo Antônio.
O Democrático: Qual mensagem gostaria de deixar aos leitores?
Gatão: Que façam tudo o que tiver vontade, que vão em busca do que querem, porque ninguém sabe o dia de amanhã. Também queria que tivessem sempre mais amor ao próximo e dizer à minha família e às minhas filhas que eu os amo demais.