Nascido e criado em Dois Córregos, ele é casado e pai de um filho. Aos 49 anos, se divide diariamente entre a rotina de trabalho, como corretor imobiliário, a família e também a faculdade de Arquitetura, que cursa em Bauru. O personagem desta semana no jornal “O Democrático” é Edson Faulin.
O Democrático: Quem são seus pais?
Edson Faulin: Luiz Faulin e Delayt Faulin.
O Democrático: Tem irmãos?
Edson Faulin: Sim, a Malu e a Bia.
O Democrático: Tem filhos?
Edson Faulin: Tenho, sim, o Erik.
O Democrático: É casado?
Edson Faulin: Sim, sou casado com a Tanize.
O Democrático: Como é o Edson Faulin?
Edson Faulin: Eu tenho 49 anos, um pouco de cabelo branco, trabalho como corretor e, apesar da idade, resolvi encarar o curso de Arquitetura junto com um pessoalzinho jovem. Se tudo correr bem, concluo no ano que vem.
O Democrático: Como é o Edson com a família?
Edson Faulin: Muito caseiro, ligado à família, cuido muito dos meus pais, procuro estar sempre junto a eles, tenho uma esposa abençoada, que é professora universitária em Jaú e o menininho, que veio para abençoar o nosso casamento de quase duas décadas.
O Democrático: Como é o Edson profissional?
Edson Faulin: Trabalho muito e respeito muito os meu colegas de profissão. Todo mundo tem que fazer o que acha certo com livre e espontânea vontade de encontrar o seu espaço. Para Dois Córregos se desenvolver é preciso sair dessa ciumeira, de que se abrir uma loja igual a outra, nenhuma vai para a frente. A concorrência é normal, ela fortalece e faz a gente querer crescer.
O Democrático: Como foi a infância?
Edson Faulin: Eu tinha muitos colegas de escola, no grupo. Depois fiz o colégio em Jaú, meus colegas viajavam comigo de ônibus. Mais tarde me tornei professor, cheguei até a dar aula para o prefeito. Eu dei aula de física.
O Democrático: Qual o seu time de coração?
Edson Faulin: Mocoembu. A gente tem que torcer por aquilo que tem sentido na vida na gente. Um time distante, que não tenho nenhum apresso, nenhum contato, eu não vejo graça. E futebol também não é muito a minha praia
O Democrático: É religioso?
Edson Faulin: Sim, sou católico.
O Democrático: Como é voltar a ser estudante?
Edson Faulin: Para quem não sabe, a rotina de estudante de Dois Córregos que vai para Bauru é difícil. São praticamente de 3 a 4 horas que você perde de deslocamento. Muitas vezes você chega na faculdade e nem tem três horas de aula, tem duas, uma hora. Muitas pessoas não sabem a dificuldade que é estar em Dois Córregos, com as limitações que tem, e tendo que vencer barreiras. Admiro muito essa juventude que se esforça e se empenha.
O Democrático: O que a família significa para você?
Edson Faulin: Significa a base tudo, o começo e a estrutura que mantém. É o que nos fortalece, nos abriga e é o que nos prepara. É onde a gente vive as melhores emoções.
O Democrático: Qual mensagem gostaria de deixar aos leitores?
Edson Faulin: Estamos no fim do ano e espero que as festas natalinas possam iluminar os corações de todos nós, que possam trazer paz e harmonia. Que o ano que vem que seja um ano esperançoso para todos nós e que possamos sempre nos agarrar em Deus. Com muita garra e fé, lutar para que todos possamos ter um Brasil melhor. Acredito que, com muito afinco, o Brasil tem chance de melhorar.
É nisso que a gente, na profissão de empreendedor, acredita. Sempre lutando para que se tenha condições melhores.
