Personagem da Semana

Nascida em Dois Córregos, ela é casada, tem 48 anos e dois filhos. Religiosa, tem uma paixão incondicional pela música, tanto que a escolheu como profissão. Com duas décadas dedicadas ao ensino musical, a personagem desta semana é Maria Cristina de Oliveira Mazzuia Pavam.

O Democrático: Quem são seus pais?
Cristina Mazzuia: Meu pai é Antenor Mazzuia, um apaixonado pela música e, desde sempre, músico. Minha mãe é Dalva Mazzuia, que também sempre gostou de cantar. A minha família é toda musical.

O Democrático: É casada?
Cristina Mazzuia: Sim, sou casada com o Edmilson Pavam.

O Democrático: Tem filhos?
Cristina Mazzuia: Tenho dois filhos, Pedro e Clara.

O Democrático: Qual a sua profissão?
Cristina Mazzuia: Sou professora de música.

O Democrático: Como começou na música?
Cristina Mazzuia: Desde muito pequena. Eu ia à missa, ainda criança, e ficava só observando, olhando o pessoal da música. Quando chegava em casa, pegava um violãozinho do meu pai e, por conta, já ia tocando, tirando o primeiros acordes.

O Democrático: Quando decidiu seguir a carreira na música?
Cristina Mazzuia: Ironicamente, eu fiz faculdade de Direito. Mas, no último ano da faculdade, para ganhar um trocadinho, comecei a dar aula de violão e me apaixonei. Decidi que não queria ser advogada, que queria trabalhar com música e assim fui construindo minha carreira.

O Democrático: Você acabou estudando música?
Cristina Mazzuia: Sim, fiz faculdade de Licenciatura em Música.

O Democrático: Há quantos anos já trabalha com isso?
Cristina Mazzuia: Eu trabalho com musicalização há 20 anos, no Colégio Idealista. Também tenho um projeto online, que se chama “Música Oração”, que leva dicas aos professores de arte ou música e professores do ensino básico, a como trabalhar a música em sala de aula. Também faço parte de um projeto chamado “Apreciar”, que é sobre apreciação musical. Costumo dizer que as crianças só não gostam muito da boa música, porque elas não têm acesso. Muitas não têm oportunidade de ouvir, e quando tem, se apaixonam.

O Democrático: Como concilia o trabalho e a família?
Cristina Mazzuia: É uma correria, mas dá para conciliar. A gente tenta fazer o melhor que pode enquanto esposa, enquanto mãe. A gente se desdobra para que todo mundo fique feliz, inclusive, eu mesma, para que me realize neste aspecto, para completar a alegria de viver.

O Democrático: Tem sonhos?
Cristina Mazzuia: Tenho sonhos bem acessíveis, que são projetos pessoais que quero realizar, e viagens. Eu adoro viajar.

O Democrático: Você também canta na igreja?
Cristina Mazzuia: Sim, essa é uma das minhas missões, trabalhar e oferecer meu dom a Deus e à comunidade, para que isso seja multiplicado. Muitas vezes a comunidade é carente de músicos e de pessoas voluntárias para trabalhar no Ministério.

O Democrático: Tem muitos amigos?
Cristina Mazzuia: Tenho muitos amigos, muitas amigas, pessoas que eu amo muito. A gente procura preservar aquilo que é bom. Claro que tem um afastamento natural de algumas pessoas, seja pelo tempo, pela distância, mas quando são amigos do coração, a distância não atrapalha.

O Democrático: Qual o seu desejo?
Cristina Mazzuia: É um desejo muito simples: que eu consiga manter a minha vida sempre em equilíbrio. Ter equilíbrio entre um esporte, o trabalho, a família, porque nem sempre a gente consegue, vai deixando algumas coisas de lado, então o meu desejo é esse.

O Democrático: Qual mensagem gostaria de deixar aos leitores?
Cristina Mazzuia: Quero dizer que tento e faço da música um instrumento, um alimento para a alma, para que a gente viva melhor, com mais emoção, mais alegria, paz e tranquilidade. Que as pessoas também possam fazer isso, sentir a música de forma mais plena. Não simplesmente ouvir, sem percebê-la, mas apreciar a música, porque ela realmente alimenta a alma.

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