Desta vez, o comunicado foi feito pelas distribuidoras; o motivo seria a inflação e o reajuste salarial dos funcionários
Como ocorre todos os anos, em setembro é realizada a revisão anual dos preços de venda do GPL (Gás liquefeito de petróleo), e desta vez, o preço do botijão de 13 quilos do gás de cozinha pode subir até R$ 5,89. O aumento acontece mesmo sem o reajuste da Petrobras. Segundo as distribuidoras, seria os altos custos decorrentes da inflação e o reajuste salarial dos funcionários.
As distribuidoras de gás começaram a enviar para as revendas de suas redes comunicados sobre este aumento. Em seu comunicado, a Ultragaz informou que o reajuste será de R$ 5,32 por botijão a partir de 03 de setembro.
A Nacional Gás Distribuidora, que representa a Nacional Gás, Brasil Gás e Para Gás, informou que o reajuste será do valor máximo, ou seja, R$ 5,89 e que o mesmo é imprescindível para continuar garantindo a segurança e qualidade na prestação de serviços.
INFLAÇÃO
Uma das promessas do governo Bolsonaro era o botijão de cozinha pela “metade do preço”, entretanto, essa realidade está cada vez mais distante dos brasileiros. Entre julho de 2020 e o mesmo mês de 2021, o GLP subiu 29,44%.
A Petrobras reajustou o preço do gás seis vezes este ano, com uma alta acumulada de 37,8%. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) calculou que o preço médio do botijão de 13 quilos no país subiu até R$ 69,98 em agosto de 2020 até o mesmo mês em 2021.
Com estes reajustes anunciados pelas distribuidoras, infelizmente é o consumidor quem vai pagar a conta deste aumento das engarrafadoras de gás.
