
O que querem, de fato, os americanos
O mundo precisa se acostumar a uma realidade simples: a maioria dos americanos elege presidentes para defender seus próprios interesses, não os nossos. Se essa escolha dará certo ou errado é outra história. O presidente dos Estados Unidos não é presidente do mundo. Ele governa com as armas que tem: poder comercial, força militar, peso acadêmico e capacidade de inovação estratégica. O problema não está em Washington, mas aqui. Não somos potência econômica. Não temos educação sólida, nem liderança preparada. Somos explorados por elites que desgastaram nossa alma e comprometeram nosso futuro. É cômodo culpar os outros, mas inútil. Os americanos escolheram um caminho de renovação. O tempo dirá se foi a decisão correta. Nós, por nossa vez, precisamos encarar a verdade: ou nos tornamos capazes de definir nosso destino, ou continuaremos reféns das escolhas alheias.