Há 21 anos, Fábio Kameoka atua como diagramador, na área de Comunicação Corporativa, no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe)

A mais recente conquista do ultramaratonista Fábio Kameoka, de 46 anos, foi muito além do “muro” – aquela sensação de exaustão extrema que atinge os atletas de corrida em provas mais longas. No início de setembro, ele alcançou um feito impressionante ao conquistar o quarto lugar na Ultratrail Paranapiacaba, uma ultramaratona de 100 quilômetros. “Completar a prova, em grande parte durante a noite e madrugada, foi um grande desafio. Um marco em minha história de corredor que sempre vou me orgulhar”, conta o atleta, que conquistou uma marca pouco comum: atingir os de três dígitos de um percurso.
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Essa distância não é apenas um número, mas a prova de que a vida de Fábio foi transformada pela corrida. Em quase dez anos de treinos e competições, ele percorreu mais de 18 mil quilômetros. Seria como sair de São Paulo e caminhar, em linha reta, até Pequim, na China, ou ir e voltar ao Polo Norte. Sem falar do percurso que faz nos dias de treino.