Ultraprocessados são ligados a 32 doenças, em análise de quase 10 milhões de pessoas

Alternativas altamente palatáveis, e práticas, que se

tornam atrativas dentro de rotinas, com pouco tempo livre, os alimentos

ultraprocessados, como as refeições prontas, os salgadinhos, os biscoitos,

e os refrigerantes, têm sido alvo crescente de estudo, que buscam avaliar o

impacto de seu baixo teor nutricional, na saúde humana. Agora, uma nova

revisão de 45 trabalhos, feitos sobre o tema, publicada, nesta quarta-feira,

na revista científica The BMJ, mostra que existe uma associação entre as

comidas, e um risco aumentado para 32 agravos, de saúde diferentes. A

publicação é chamada de “guarda-chuva”, por ser uma análise conjunta, de

outras revisões, já feitas sobre o tema. Por isso, é considerada um dos níveis

mais elevados de evidência científica observacional, agregando uma série de

pesquisas, e avaliando, não apenas, os resultados, mas a qualidade de cada

uma. O trabalho foi conduzido por pesquisadores, dos Estados Unidos, Austrália, França, e Irlanda

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