Zoológico de Bauru recebe novos moradores

O Zoológico Municipal de Bauru recebeu novos moradores nas últimas semanas! Os animais estão passando por um processo de adaptação em seus recintos. Importante destacar que os animais nasceram em cativeiro ou foram resgatados de situações em que não poderiam mais viver na natureza. O Zoo é um importante espaço de preservação e reprodução de espécies, muitas delas ameaças de extinção.

Um dos novos moradores é o sagui-caveirinha ou sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita). Esta é uma espécie de pequeno primata brasileiro que habita a Mata Atlântica e está ameaçado de extinção. É facilmente distinguido dos demais saguis por sua face branca, animal onívoro que alimenta-se de frutas, insetos e exsudato de árvores.

O Zoológico de Bauru recebeu uma fêmea que foi destinada pelo programa de manejo de populações da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB), oriundo do Centro de Conservação dos Saguis-da-Serra (CCSS/UFV), um criadouro científico localizado na cidade de Viçosa/MG. O animal chegou ao Zoológico de Bauru no mês de outubro e estava em quarentena, mas na última semana foi transferida para seu novo recinto recém-reformado, e já pode ser conhecida pelos visitantes. Para fazer companhia a esta fêmea, Zoológico aguarda a transferência de um macho que virá do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro.

Outros novos moradores do Zoo são um casal de suricatas, que vieram do Zoológico de São Paulo e estão em fase de aproximação no recinto, que já possui dois machos, moradores antigos do Zoo de Bauru. Os suricatas são animais gregários que podem viver em grandes grupos, e possuem comportamentos sociais bem definidos como sentinela, estando sempre em alerta a qualquer perigo

Duas emas (Rhea americana) filhotes, nascidas no Zoológico de São Carlos, também se juntaram a ema adulta que mora no Zoo Bauru desde 1996. As emas são animais que podem viver em grupos e habitam campos naturais e áreas de cerrado da América do Sul. Aves tranquilas, as emas não são capazes de voar e utilizam suas longas patas para corrida e defesa.

Uma onça-parda fêmea, oriunda do Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Selvagens (CEMPAS), da Unesp de Botucatu, também mudou-se no mês de novembro para o Zoológico de Bauru para juntar-se ao macho que já vive no Zoo, eles estão passando por um processo de adaptação e aproximação. A fêmea veio morar no Zoológico de Bauru pelo fato de ter chegado filhote no CEMPAS e não ter condições de ser reintroduzida em seu ambiente natural.

Outro morador que veio de longe é um pinguim-de-magalhães que se perdeu nas correntes marítimas e foi encontrado debilitado, no litoral paulista. Ele foi resgatado e tratado pelo Instituto de Pesquisa de Cananéia (Ipec) e precisava de um abrigo, pois sofreu a perda de mobilidade de uma de suas nadadeiras, fator que o impede de voltar a viver no mar. Assim, encontrou abrigo no pinguinário do Zoológico de Bauru, onde está vivendo com outros três pinguins.

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