Você já imaginou viver sem água?
Difícil, não é? Não ter água para beber, não ter água para tomar banho, não ter água para as necessidades, tudo isso é desesperador. Mas e quando você tem água, mas ela é praticamente inutilizável? É como se não a tivesse. Comida, não é possível fazer; matar a sede, também não; tomar banho, não adianta, e por aí vai.
A água é um dos bens mais preciosos que existe na Terra. Uma pessoa pode passar dias sem comer, mas se ficar sem tomar água, morrerá em pouco tempo. A água é essencial para a vida, desde os humanos até o meio ambiente. É ela que mantém a vida viva.
Assim como em outras situações, as pessoas só dão valor, quando não possuem. Se você tem água, você desperdiça. Se você não tem, você sente a falta de qualquer gota na torneira. E quando você tem, mas ela é inadequada para uso, o sentimento é o mesmo. Isso só reforça o valor que a água tem e que, muitas vezes, não lhe é dado.
Esses dias a população dois-correguense sentiu falta da água. Não a falta dela em si, mas o fato de não poder utilizá-la. A água, que deveria ser limpa, chegou nas casas com cor de terra. Água desperdiçada. Ao mesmo tempo em que foi produzida, e deveria ser consumida, acabou sendo descartada por ser imprópria, ou seja, um triste exemplo.
Na semana passada, a Prefeitura inaugurou um poço com capacidade para abastecer o município pelos próximos 20 anos. E como é que dias depois a população sofre com uma situação dessa? Algo está em descompasso e parece que a promessa de “Habemus Acqua” caiu por Terra.
Se de fato melhorias serão realizadas e o poço poderá, mesmo que esporadicamente, suprir a necessidade dos moradores de outras regiões, muito bom, pois isso será extremamente positivo. Mas uma coisa é fato, gestão é gestão. Não adianta ter água em abundância em um lado da cidade e não ter do outro. Se um lado é capaz de produzir o suficiente para todos, que assim seja. Direitos e regalias iguais para todos. E, se o projeto ainda não saiu do papel, é hora de tirá-lo, colocá-lo em prática e ponto final.
Café fogo e estiagem alteram produtividade.
Café paulista passou por fogo. Plantas som dois anos torraram no solo. O replantio retirará da produção milhares de sacas